Olá galera! Esse é o meu primeiro post, e eu ja queria começar, perguntando pra vocês. Quem foi que disse que meninas tem que usar rosa e menino tem que usar azul, quando nenhum dos dois sexos aderem ao que seria "padrão"?
Hoje eu estava pesquisando no google, algo referente ao meu trabalho escolar, e no google apareceu a filha da Angelina Jolie, a pequena Shiloh e sua irmã, a Zahara, ja que eu estava pesquisando sobre a África, e se eu não me engano, Zahara foi adotada na Ethíopia, até ai ok, mas o que mais me chocou é que não tinha a foto das duas alí por acaso (é claro), na matéria continha também a filha de Tom Cruise e Katie Holmes,a Suri Cruise, e ao que me parece, a filha da Angelina Jolie estava sendo muito criticada por seu modo diferente de se vestir, é que a filha do casal hollywoodiano Brad Pitt e Angelina Jolie, gosta de se vestir com roupas que seriam "inapropriadas" para seu sexo. Só que não para por aí mais adiante começei a ver fotos do tipo:
Shiloh versos Suri
Derrepente eu me peguei pensando!
Será certo deixar a filha se vestir como menino ou colocar salto alto?
Mas as matérias não acabam, os colunistas foram mais adiante, se sentido na obrigação de conversar com uma pisicóloga:
"Segundo a psicóloga Adriana Nunan, crianças nessa idade
gostam de experimentar tudo. "Da mesma forma que há as que brincam de
casinha, de ser astronauta ou bombeiro, existem outras que gostam de se
vestir de menino ou menina. São mecanismos que a criança cria para lidar
com o mundo", explica ela, que ainda assim aconselha: "Só é preciso
estar atento se o comportamento começar a aumentar e a persistir. Nesse
caso, seria bom procurar um psicólogo infantil especializado em
sexualidade para descobrir o que está acontecendo".
Para a psicanalista Ângela Vilela,
membro titular da Formação Freudiana, a atitude tomada pelo casal
hollywoodiano é a mais aconselhável: deixar a criança à vontade para
fazer o que considerar melhor, dentro do limite, é claro, do apropriado.
Apesar disso, ela pondera que a decisão da Angelina de cortar os
cabelos da filha pode representar uma projeção pessoal e não uma vontade
da criança. "Se a Shiloh apresenta identificações mais fortes com a
figura masculina, imagino, pelo universo em que vivem, que seus pais não
se prendam às determinações que vêm da cultura e da sociedade. Parecem
ter feito a escolha de dar à criança a chance de expressar o que ela
supõe ser".
O passado e a história de vida paternos
também podem influenciar as decisões dos filhos, segundo Ângela. "É
sabido que a Angelina teve uma infância difícil e nenhuma criança escapa
do inconsciente e dos desdobramentos da história de seus pais sobre
elas. A forma como os pais lidam com a sexualidade dos filhos tem a ver
com a própria sexualidade deles. Isso, é claro, afeta o imaginário e as
fantasias que a criança tem de si mesma", observa.
Sobre o
fato de Angelina ser declaradamente bissexual, as especialistas
concordam: não há influência na opção sexual dos herdeiros. "Hoje em dia
se acredita que a homossexualidade tenha uma razão biológica. E ela é
irreversível. Não adianta reprimir, bater, obrigar. A maioria dos gays
nasce de pais heterossexuais, então não há indícios de correlação entre
pais e filhos homossexuais. No caso de pais gays, a criança vai ter mais
abertura para experimentações, para fazer, de repente, coisas que
heteros têm vontade, mas não tem coragem", diz Adriana Nunan.
Para Ângela, no entanto, a opção sexual é delineada pelo que Freud
chama de "séries complementares": fatores genéticos, influências do meio
ambiente e da cultura em que estão inseridas. "Segundo a teoria
freudiana, desde que nasce, a criança passa por várias fases de
desenvolvimento sexual, e os recalcamentos, mistérios, experiências e
acidentes que vão delineando esse percurso contribuirão para que ela,
mais tarde, faça sua opção sexual. De preferência, sem enquadramentos no
que se convenciona chamar de normalidade", ressalta.
A
psicóloga Adriana reforça que o comportamento de Shiloh não é motivo
para pânico. Isto porque uma criança de seis anos não tem consciência
sexual, ela está somente experimentando e se conhecendo. Ângela faz coro
com a profissional e diz que uma criança ter dúvida sobre algo que ela
nem sequer conhece é muito difícil: "A criança não tem como ficar em
dúvida sobre o próprio sexo, porque ela só vai ter o instinto da
sexualidade mais tarde. Ela pode falar que prefere ser menino porque
gosta mais de jogar bola, mas isso não vai indicar necessariamente uma
homossexualidade. Existem meninas que odeiam brincar de boneca e nem por
isso se tornaram homossexuais".
A situação tem solução?
Ângela Vilela responde: "Sim: esperar e aceitar. A melhor coisa que os
pais podem fazer quando surgem esses questionamentos é procurar um
psicólogo, mais para eles do que para a criança. Eles precisam de uma
orientação, saber lidar com esses sentimentos ambíguos em relação a isso
e lidar até com o medo de que o filho opte por outro sexo. Existem
muitas questões envolvidas, ainda mais quando há certo conservadorismo.
Mas o segredo é deixar a criança à vontade. Não adianta reprimir porque
isso vai gerar um constrangimento que pode atingir a própria
personalidade dela no futuro. Tem que deixar fluir e ver o que acontece
com o tempo", aconselha".
Então não tem essa de Shiloh é inferior a Suri e vice-versa, elas são crianças, mas são criadas em ambientes diferente, portanto em pais diferentes, e claro acima de tudo, tem seu próprio jeito de ver o mundo, mesmo sendo muito jovens, elas ja tem uma percepção, embora pequena, do mundo em vivem.
Fonte:http://www.tecontei.com.br/reportagem/noticia/81158/veja-o-que-dizem-especialistas-sobre-o-comportamento-de-shiloh-filha-de-jolie.html
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